Época estranha…
Quero coisas que não preciso,
Preciso de coisas que não quero.
Minhas considerações estão todas impregnadas duma doce confusão de espírito…
Como se meu cérebro não soubesse o que fazer,
Como se meu corpo não sentisse o que sentir!
Vaga em mim uma metafísica blindada e inútil,
Ergue-se em mim uma estória mau contada,
Jorra de mim o inexplicável e desconhecido jeito de perceber tudo como percebo.
É a constatação violenta das perguntas sem respostas,
Das buscas sem critério,
Das intenções sem objeto,
Das disputas sem prêmio.
A morte e a vida parecem ser a mesma coisa!
Meu sangue transporta uma dor que é só minha, sempre.
Por Hélio Luz. Para conhecer mais visitem o blog Incendiário do Descontentamento.
Conheço o Hélio a algum tempo, fizemos matérias juntos na UnB.
É uma pessoa de presença muito intensa, difícil de estar perto as vezes - sempre temos conversas existencialistas pesadas, não conseguimos não te-las - mas sempre gosto das trocas de idéias com ele. Não consigo não gostar, por mais afetada que eu fique.
.Este texto e algumas outras coisas postadas aqui não foram feitos por mim, mas receberam a tag Diários por muito me identificar com eles e neles.
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