sexta-feira, 3 de maio de 2024

"Blossom" - Kerli

 



Um coração congelado bate sob a neve
Eu estive esperando, pronta para crescer
Tremor e tempestades turbulentas
Sonhando com algum outro lugar quente

Enquanto minhas raízes cavavam mais fundo
E minhas folhas se apertavam
Senti minha fé crescer
Eu não só aprendi a sobreviver

Eu aprendi a florescer
Eu aprendi a florescer, encontrando luz no cinza
Sabendo que vou ficar bem
Eu aprendi a florescer, encontrando luz no cinza
Através de uma vida sem chuva
Eu vou florescer

Vozes murchas fantasmagóricas pelo vento
Sussurrando que isso poderia ser o fim
Por que elas não me esquecem?
Elas não conseguem que ver estou sofrendo o suficiente?

Enquanto minhas raízes cavavam mais fundo
E minhas folhas se apertavam
Senti minha fé crescer
Eu não só aprendi a sobreviver

Eu aprendi a florescer
Eu aprendi a florescer, encontrando luz no cinza
Sabendo que vou ficar bem
Eu aprendi a florescer, encontrando luz no cinza
Através de uma vida sem chuva
Eu vou florescer
Eu aprendi a florescer
Eu aprendi a florescer, encontrando luz no cinza
Sabendo que vou ficar bem
Eu aprendi a florescer, encontrando luz no cinza
Através de uma vida sem chuva
Eu vou florescer

Eu vou florescer
Eu vou florescer
Eu vou florescer
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Tradução via letras.mus.br
Assistindo pelo Youtube é possível ativar a legenda em Inglês ou em Português diretamente no vídeo. 

Ouço Kerli há pelo menos 15 anos e o trabalho dela me tocou de muitas formas ao longo desse tempo. Hoje ouvi novamente essa música e ela me atravessou de uma maneira diferente de antes, por isso quis incluir ela aqui. 
 

Neurodivergência

Hoje, 01/03/2024, li uma entrevista do baixista Marco Hietala (ex-Nigtwish) falando sobre como impactou positivamente na vida dele receber seu diagnóstico de TDAH - mesmo isso tendo ocorrido na casa dos 50 anos.

Ele vinha de um quadro grave de depressão e ansiedade e, no processo de autoconhecimento e tratamento relacionado a esse quadro, seu psiquiatra falou sobre a possibilidade de ele ter TDAH. Ivestigaram e confirmaram que sim.

Uma coisa que me tocou na fala do Marco foi o fato de a hiperatividade dele ser interna, nos pensamentos que não desligam, no cérebro que pensa em infinitas coisas o dia e a noite inteiros. Que ele não tem um perfil de tanta hiperatividade física mas sim mental. 

Muitas vezes nos agarramos aos esteriótipos, aos sintomas e caracterísicas clássicos mais difundidos e pensamos que são a única maneira de apresentação deles. Mas nem é assim.

Ter a chance de conhecer melhor como a gente funciona nos permite buscar acomodações que facilitem nossa existência individual e em sociedade.

Eu estou em processos de investigação desde julho de 2023 sobre a minha própria história, meu próprio funcionamento. Ainda sem um diagnóstico oficial mas já conseguindo perceber, entender, processar e acomodar melhor meu próprio funcionamento pra não precisar ser tão sofrido existir. A frase anterior pode parecer dramática demais mas, a verdade é que o mundo não está posto em conformidade com as pessoas neurodivergentes. Ele foi feito e montado para pessoas que funcionam de maneira diferente da gente e por mais que a gente se esforce pra mascarar bem, a conta chega depois em depressão, ansiedade, burnout e etc.  

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Li duas matérias com o Marco em que ele fala sobre a influência da neurodiversidade na sua história de vida, via whiplash.net:

Marko Hietala diz que Nightwish "não compreendeu bem" real tamanho de sua depressão

Marko Hietala vê ironia em single com Tarja, mas diz não querer ferrar com o Nightwish

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P.s: Eu escrevi esse texto em 1º de março, fui interrompida e acabei esquecendo de voltar para incluir os links das matérias... Voltei agora pra outra postagem e cá estou eu recuperando essa aqui também ^.^'


SILÊNCIO

Ontem parei pra pensar sobre meu silêncio. Um silêncio aprendido e muito executado. De alguém que tem muito a dizer e escolhe guardar tudo pra si. De como eu aprendi que "sabichões" que "de tudo entendem" e que cortam/corrigem os outros com frequência (muitas vezes por falta de noção e sem essa real intenção) ficam sem amigos pra conversar. 

De como é solitário escolher o silêncio com tanta frequência. Como é dolorido não ter coragem de interagir, de compartilhar. Me acostumei tanto a me calar - pq sentir que as opiniões dos outros "são mais importantes/relevantes que as minhas", pq precisei do silêncio pra direcionar toda minha capacidade a entender o que os outros estão falando E querendo dizer. Pq, por mais que seja um assunto que eu tenho conhecimento e interesse a respeito, sempre acho que há outros que sabem mais e por isso não tem necessidade de eu "me meter" nos assuntos. 

Mas aprender é minha maior notivação na vida. Amo aprender, conhecer, descobrir novos campos de interesse e me aprofundar neles. E tudo isso fica rodando dentro de mim, da minha cabeça que nunca pára. Então, se eu não vou conversar com ninguém sobre as coisas, eu escrevo, desenho ou canto. Levo pra terapia semanal. Precisam ter vazão de alguma maneira pq, se eu tento conter tudo dentro de mim, adoeço. 

Acabo de perceber que eu sinto não ter ninguém com quem eu posso conversar livremente sobre tudo que se passa na minha cabeça. Eu sempre me preocupo que se eu me abrir completamente eu vou sufocar as pessoas com meu excesso de informações, com meus interesses peculiares. Que elas não tem interesse pelas mesmas coisas e vão ficar cansadas, entediadas e querer ir embora. 

Que bom que as palavras escritas existem. 

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Ficar calada me "protege" das confusões da dificuldade de interação social, dos potenciais olhares de reprovação pq não entendi a piada ou discordo do que está sendo dito, mas tb me impede de aprofundar relações. De me conectar com as pessoas. Me previne de fazer verdadeiras amizades que vão existir para além do ambiente de trabalho/estudo/religião. 

Sempre me doí por isso, por conhecer e ser conhecida por todo mundo, falar com todo mundo, mas quando saía dos ambientes estava sempre sozinha. Sempre existiu a barreira da interação estritamente localizada. As outras pessoas visitavam as casas umas das outras, iam para cinemas, parques, festas, etc. juntas e eu nunca conseguia estender minhas relações pra outros ambientes.

Hoje sinto que o silêncio faz parte das minhas máscaras. Daquelas que desenvolvi pra me sentir socialmente aceitável nos ambientes que eu precisava navegar. Pra me sentir minimamente segura e pertencente. Mesmo que, na maior parte do tempo, a sensação de ser uma impostora seja a coisa mais presente de todas. E até pra isso o silêncio serve: pra "me proteger" de demonstrar a fraude que sinto ser - mesmo que eu tenha chegado aonde cheguei de forma justa.

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domingo, 11 de fevereiro de 2024

Compilado de Leituras - 2022 e 2023

Eu esqueço muito das coisas então gosto sempre de ir anotando coisas que são legais e/ou importantes pra mim. No futuro eu encontro as anotações e fico com o coração quentinho ao rememorar.

Esse compilado serve pra isso também. E pra deixar sugestões de leitura pra alguém que queira dar uma olhada.

Vou colocar uns links da Amazon (alguns pela Loja Skeelo) pra maiores informações porque muitos leio pelo Kindle Unlimited, mas dá pra achar em inúmeros outros lugares a maioria desses livros. Skeelo e Kindle são minha maiores fontes de livros atualmente. 

Eu planejava ser mais detalhista sobre cada um, mas me encontrei exausta já depois dos primeiros, então muitos vão ser basicamente só título/autorie. Também não estão na ordem em que li. Na verdade nem sei bem que tipo de ordem foi essa que eu arrumei 😂 Bora lá!

De 2022 eu quase não li e também pouco anotei, mas me lembro de 3:

  • "Luzes do Norte" de Giulianna Domingues. Se tornou um favorito! Aconselho muito. Foi a primeira vez que li romantasia e também a primeira vez que li sobre um casal queer. Foi um divisor de águas e esse estilo se tornou meu lugar de conforto e refúgio na literatura.

Em 2023 eu voltei a ler bastante (principalmente no segundo semestre), então a lista é bem maior rsrs
  • Vou começar com a série que li em dezembro e amei: "The Bonds that Tie" (6 livros) de J. Bree. Quero já avisar que são livros que tratam de temas bastante pesados e tem menções e cenas explícitas de muitas coisas (sexo, violência, tortura física e psicológica, pedofilia, etc...) então eu aconselharia para maiores de 18 anos. Além de todas as coisas pesadas tem muito desenvolvimento dos personagens, de laços afetivos, de habilidades individuais e enquanto grupo entre tantas outras coisas - e foram justamente esses aspectos que me apaixonaram. Acho que dá pra classificar eles em romantasia também, mas não tenho certeza. Li todos em Inglês mas, ouvi dizer que existe tradução pelo menos os dois primeiros. Não quero dar spoiler então paro por aqui. Apenas vou colocar as capas porque acho elas maravilhosas:

  
  


  •  Terminei "Estado de graça" de Ann Pachet. Comecei anos antes mas já tinha muito tempo que não o lia. Foi o único livro físico que terminei no ano. No fim das contas me dei muito bem com o rolê da leitura digital.
  • "Quando o sol voltar" de Olivia Pillar. Sobre se cuidar, nutrir afeto e ousar esperançar num período recente super difícil aqui no Brasil. Recomendo muito. 💛 
  • "Isso não é um conto de fadas" de I. K. Prado. Foi uma leitura que me fez muito bem também. Me senti abraçada por alguém que também na busca por não se perder de suas paixões em produção criativa. 
  • "Quinze Dias" de Vitor Martins. Vou resumir em: coração quentinho e refúgio na leitura! 💚
  • Ouvi "Carmilla" de J. Sheridan Le Fanu. Até então não tinha dado muitas chances para os audiobooks e esse foi uma boa abertura pra isso! Infelizmente não consegui achar link para o que ouvi, mas foi o que ganhei na Skeelo. Recomendo.
  • "Fanfics de uma quarta-feira à noite" de Camila Pelegrini. Me apaixonei pela escrita de Camila e tem alguns livros dela nessa minha lista rsrs Não consegui achar link externo pra vários dos livros dela, mas li/ouvi todos pelo Skeelo.
  • "Ladeira abaixo" de Aimee Oliveira. Gostei também.
  • Ouvi "Menu a dois" de Camila Pelegrini. Divertido!
  • "Para sempre seu" de Júlia Braga. Este foi uma surpresa e tanto. Algo me disse pra ler esse livro, um impulso que eu não soube bem explicar. A gente pensa que vai ser um romance clichê por causa do começo e as coisas caminham pra um lugar que, infelizmente, eu consegui me identificar um bocado. Não quero dar spoiler, apenas recomendo demais! 
  • "Um pressentimento funesto: Um caso de Tommy e Tuppence" de Agatha Christie. Tive um pouco de dificuldade de engatar nesse mas insisti e foi um final muito surpreendente.
  • "O grande deus Pã" de Arthur Machen. Este, Um pressentimento funesto e Uma virtude mortal eu li por incentivo da Maratona Skeeloween. Foi uma experiência interessante porque os dois primeiros eu provavelmente não escolheria ler por conta própria.
  • "Clave de dó" de Camila Pelegrini. Também via Skeelo!
  •  "Meu babaca favorito" de Camila Pelegrini. 💚
  • Ouvi "Papai Noel ao avesso" de Meredith Nicholson. Foi peculiar e divertido. Outro que eu não pensaria, por conta própria, em tentar, mas animei no evento de Natal da Skeelo.

Ok \o/

Fazer essa postagem foi uma jornada bem mais cansativa do que eu pensei que seria. Nos meus devaneios iniciais, eu planejava colocar as capas de todos os livros mas, logo percebi que ia ser trampo demais pro momento. 

Acredito que li mais alguma coisa no primeiro semestre... Só que, como não estava anotando ainda, se perdeu.

Descobri que muitas vezes não guardo na memória os nomes dos livros/autories/personagens/lugares, mas as sensações que a história me causou permanecem comigo. Por isso acho tão legal anotar e rememorar depois. Assim como escrever minhas impressões na hora em que termino de ler. 

Essas eu ainda não decidi se compartilho ou não porque, em geral, são reflexões muito pessoais sobre minhas experiências de vida que foram despertadas pelos livros - não são resenhas. Quem sabe eu decido compartilhar, né?

Obs: Listei apenas as coisas que li por diversão e terminei. Leituras divertidas ainda por terminar ou artigos e outros textos acadêmicos que finalizei em 2023 não estão aqui.

Até mais 😉


Fonte das imagens: amazon.com.br 

terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Leituras

Eu tinha pensado em não escrever sobre isso no momento mas, o desejo foi maior e eu tenho como um dos meus objetivos para 2024 o de respeitar mais meus desejos, além de cuidar mais de mim e das minhas necessidades. 

Essa introdução meio estranha se refere  um hábito que eu iniciei no ano passado de registrar meus sentimentos e pensamentos ao final da leitura/escuta de livros.

Em 2023 voltei a ler por prazer e esse reencontro foi muito feliz! Talvez eu publique aqui as imprssões mais marcantes das leituras do ano passado. Estou pensando a respeito.

Hoje, terminei o livro "Aurora e Fryda" de Marina Rezende. A princípio ele me chamou atenção pelo título porque tenho uma ligação (não totalmente compreensível ainda pra mim) com auroras. 

Na verdade, o livro que me trouxe de volta às leituras por prazer foi "Luzes do Norte" de Giu Domingues. Com sua capa repleta de auroras boreais/austrais ele gritou por mim e eu ouvi. Dimitria Coromandel é tudo o que eu sempre quis para minha personagem de D&D de mesa, Tarnélia Triptus. Enquanto guerreira, enquanto ser humano. Aurora van Vintermer representa mais a mim, Emília, com a maneira com que busco me colocar diante da vida e das pessoas. Minha maneira de ver e agir na vida.

Luzes do Norte foi minha primeira leitura de romantasia LGBTQIAPN+ e me tomou inteiramente. Fantasia é meu estilo de literatura favorito desde que tenho memórias a respeito. Só que eu costumava meio que fugir de romances, então fui surpreendida por como essa mistura me arrebatou! Ainda mais enquanto pessoa que tem procurado abraçar e cuidar com mais carinho e respeito do fato de ser queer.

Com o passar dos meses e das leituras, os romances queer se tornaram meio que um refúgio pra mim. Um lugar de reconhecimento e aprendizado sobre meus afetos possíveis, sobre me enxergar com mais inteireza.

Aurora e Fryda falam sobre esse conhecer também. Sobre olhar pra relidade que se coloca à nossa frente e desejar um futuro diferente, mais liberto, mais sincero com nossa essência. Um futuro menos violento. É sobre abraçar a esperança e agir em prol dela, reconhecendo que o caminho pode ser desalentador muitas vezes mas, apesar disso seguir confiando na nossa capacidade de mudar o que está a nossa volta a partir da mudança que fazemos dentro da gente - assim como fala o Budismo de Nichiren Daishonin, pelo qual tenho tanto apreço.



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Leio muito digitalmente. Pensei que não me adaptaria a não ter os livros em mãos quando tentei pela primeira vez anos atrás. No fim das contas me apaixonei pela praticidade de ler em basicamente qualquer lugar/luminosidade e por poder "transportar" inúmeros títulos comigo (já que sempre começo vários ao mesmo tempo rsrs).   

Fiquei agora com vontade de fazer uma postagem compilando os livros que li em 2023 (pelo menos os que tenho registro/lembrança de ler lido). Gosto de listar as coisas porque minha memória não dura tanto tempo e revisitar os dados depois me faz feliz muitas vezes. Ou emocionada, ou me faz repensar escolhas e atualizar/renovar objetivos.

Provavelmente a próxima postagem vai ser sobre isso então.

Até lá.

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Fonte das imagens: anúncios dos respectivos livros no site amazon.com.br

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sábado, 6 de janeiro de 2024

Cantante 2 - covers meus

Comecei a escrever esta postagem em 02 de outubro de 2023 e tô conseguindo finalizar só agora... 😅

Já falei várias vezes sobre como cantar me afeta muito positivamente e no ano passado eu parei mais algumas vezes pra gravar uns covers. 

Vai aqui então o segundo compilado de Cantante.

Os quatro primeiros vídeos foram gravados em sequência no mesmo dia, 22 de junho de 2023. Eu estava meio doente, como de costume, com a garganta em condição meio precária e eu acho engraçado que dá pra perceber eu perdendo um pouco mais da voz a cada música. Mas é aquela coisa: se eu for esperar estar totalmente saudável pra fazer o que eu gosto, não vou fazer nunca. Então vai assim mesmo!

Gravei duas versões do meu trecho favorito de "Angel Pt. 1", originalmente interpretada por NLE Choppa, Kodak Black, Jimin do BTS, JVKE & Muni Long

Duas versões completas de "Lilith", originalmente de Halsey e Suga. Difícil a beça ter ar suficiente pro flow dessa música, mas a gente faz o que pode rsrs

E por último uma versão completa de "Penhasco2", originalmente interpretada por Luisa Sonza e Demi Lovato. Gravei essa em 1° de setembro de 2023. Quando ouvi essa música me senti extremante tocada pelas interpretações tão vicerais e potentes que ela tem. Mesmo sem saber direito a letra e, certamente, sem ter tanta capacidade e qualidade vocal quanto Luisa e Demi, eu senti a necessidade de cantar junto e cantei! 💗

Apesar de eu ter falado mais apenas sobre Penhasco2, as outras músicas também me afetaram bastante com suas interpretações e letras. Gosto demais das três e recomendo muito clicar nos intérpretes pra ir assistir aos originais, caso não conheçam ainda. 

Todos esses meus vídeos são nos moldes do chamado sing along karaoke, que é quando se canto junto das vozes originais e não apenas acompanhando a versão instrumental. A verdade é que minha base de memória são as vozes e tentar cantar sobre as versões instrumentais faz eu perder muito o ritmo da letra. Aí canto junto e sigo minha vida marotamente.

Fico feliz de abrir as postagens de 2024 com algo pelo que tenho afeto quanto cantar. Os vídeos são tomada única, sem nenhum tipo de edição e mega caseiros do jeito que eu sempre faço. Me representam bem e funcionam pro exercício de fazer registros e colocar a cara no mundo. 

Um abraço e feliz ano novo pra nós!


"Angel Pt. 1" versão 1

"Lilith" versão 1

"Angel Pt. 1" versão 2

"Lilith" versão 2

"Penhasco2"

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