"Harry percebera, havia muito tempo, que os genes de seu pai com certeza não estavam presentes nele. Ele se parecia muito mais com a mãe, Adrienne, em termos de personalidade: gentil e artístico, mas também na tendência a ataques súbitos de depressão, quando o mundo ficava negro e ele lutava para encontrar um sentido na vida. A mãe chamava esses momentos de seu petit mal e se recolhia na cama até se livrar deles. (...)
Quando os surtos de escuridão o atacavam, Harry, às vezes, desejava uma reencarnação, estar em um mundo onde pudesse utilizar sua paixão e seu talento. Talvez, ele suspirava, se ele vencesse a guerra, estaria um passo mais perto dos eu objetivo."
Páginas 98 e 99.
Um brinde ao Harry e seu piano!
Nenhum comentário:
Postar um comentário