quarta-feira, 15 de setembro de 2010

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Névoa (Mist) - 1ª parte

Desenvolvi o ensaio chamado "Névoa" ("Mist", em inglês) durante uma disciplina chamada Desenho 3, no Instituto de Artes (IdA) da Universidade de Brasília (UnB).

Comecei desenhando com nanquim, pois a proposta era usar materiais sobre os quais não tinhamos domínio/costume e, seguindo a orientação do professor, fui desenvolvendo meu raciocínio e buscando minha linguagem. Optei por este mateial porque ele "não tem volta", não se apaga nanquim para acertar um desenho. E eu estava tão obsecada por corrigir meus trabalhos que eu estava travada, sem criatividade ou liberdade para desenhar.

Paralelamente, naquele período eu já estava lidando com fotografia e tinha me sentido muito bem, muito a vontade com a técnica. Então, no fim, acabei chegando à fotografia como realização do meu pensamento e expressão em desenho.

Fui elogiada e criticada na época por motivos diversos. Mas, o que me importa é que foi realmente um ótimo exercício, e me rendeu um novo olhar sobre o meu próprio trabalho.

Na loja Tarnelia's Dreams estão disponíveis 6 fotografias dessa série que é composta, na verdade, de 17.

Mas antes de mostrar os outros componentes desse trabalho, quero mostrar alguns desenhos que foram percurso para esse resultado:

 A Winter Poem
My Destiny
Burlesque 1
Burlesque 2
Burlesque 3

- Existem vários (muitos mesmo) outros desenhos. E alguns que eu gostaria muito de colocar para ilustrar o percurso, ainda não foram escaneados. -

Iniciei meus estudos unindo o desenho à música, pois esta colabora ativamente no meu processo criativo, e porque as palavras tem tido muita importância e muito efeito visual para mim. Quero que elas estejam presentes sempre que possível.

E nesse percurso descobri também o quanto a veladura, as transparências, são interessantes para mim. Completam e dão voz ao meu trabalho.

E tudo isso está em Névoa. E muito mais também está.

Pretendia falar mais sobre isso, mas acho que chegou a hora de mostrar e permitir conclusões externas. O diálogo aberto tem me mostrado várias faces interessantíssimas as quais eu não consigo chegar sozinha, apesar de desejar isso as vezes.


P.s: As imagens aumentam se clicadas.

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quarta-feira, 1 de setembro de 2010