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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Cadernos Artesanais - parte 1

A alguns anos atrás fui apresentada a um caderno artesanal e me apaixonei profundamente!
Por conta de uma apresentação de ballet não pude comparecer ao workshop em que ensinariam a produzi-lo, mas como conhecia pessoas que participariam passei as semanas seguintes parando cada um nos corredores do Instituto de Artes (na UnB) para me mostrarem o que sabiam fazer.

Pega uma informação daqui, uma dica dali, uma opção de método acolá... e no fim completei meu primeiro diário gráfico! Foi uma emoção, uma realização tão grande para mim que mal podia me conter.

Foi no período em que aprendi a fazer gravura (calco e linóleo) e estava também tão feliz com esse aprendizado que juntei os dois: um caderno com gravura na capa. :D

De lá para cá nunca parei de produzir e de me reapaixonar pelo processo. Aprendi outro tipo de costura, fiz testes diversos de materiais pra encapar e de maneiras de faze-lo, entre tantas outras descobertas.

A poucas semanas tive um prazer que ainda não conhecia: ensinar alguém passo a passo como fazer um e acompanhar o encantamento surgir em outros olhos! Criei meu próprio monstrinho! rs A Samantha agora é uma fissurada em cadernos também e eu fiquei muito feliz com isso. Soube, inclusive que ela já está até vendendo. :)

Então, sem mais delongas:








Depois vou fazer um post detalhando a produção (com fotos) do Book of Secrets e mostrando alguns dos trabalhos que fiz dentro dele. Ele ainda é meu caderno preferido por motivos diversos mas esta, é conversa para outro dia!

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sábado, 19 de março de 2011

28 de março de 2010

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Em meio a névoa que se ergue
Observo e procuro, enxergo e penso que não ví
Que foi apenas o desejo daquilo que fez-me ve-lo.

Engano-me
Tranco-me
Abro-me
Enterrando e desenterrando a chave que carrego ao pescoço
Para lembrar da entrega
Da escolha que fiz
Para sentir-me nova,
Minha de novo

Vomitando sobre o papel o que vier de mim
O que sai de minha cebeça e do meu peito
Do aperto ou da leveza que o assolam
Do carinho e da maciez que o confortam

Dos casos e acasos que o provocam
Do que passou
Do que se deseja vir
Do que se deseja ter
Mesmo tendo plena consciência de que nada (ninguém) se tem
Nada se leva
Tudo passa
Deixando marcas
Causando mudanças
E vai.
E as vezes volta
As vezes não,
Mas sempre deixa um pouco de si.

A memória fica (por um tempo).
A textura fica (em partes).
E tudo se mistura
Criam-se novas memórias para as antigas e inesquecíveis (e alteráveis) afeições.
As suas e as minhas afeições.

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