Mostrando postagens com marcador instituto de artes. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador instituto de artes. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Cadernos Artesanais - parte 1

A alguns anos atrás fui apresentada a um caderno artesanal e me apaixonei profundamente!
Por conta de uma apresentação de ballet não pude comparecer ao workshop em que ensinariam a produzi-lo, mas como conhecia pessoas que participariam passei as semanas seguintes parando cada um nos corredores do Instituto de Artes (na UnB) para me mostrarem o que sabiam fazer.

Pega uma informação daqui, uma dica dali, uma opção de método acolá... e no fim completei meu primeiro diário gráfico! Foi uma emoção, uma realização tão grande para mim que mal podia me conter.

Foi no período em que aprendi a fazer gravura (calco e linóleo) e estava também tão feliz com esse aprendizado que juntei os dois: um caderno com gravura na capa. :D

De lá para cá nunca parei de produzir e de me reapaixonar pelo processo. Aprendi outro tipo de costura, fiz testes diversos de materiais pra encapar e de maneiras de faze-lo, entre tantas outras descobertas.

A poucas semanas tive um prazer que ainda não conhecia: ensinar alguém passo a passo como fazer um e acompanhar o encantamento surgir em outros olhos! Criei meu próprio monstrinho! rs A Samantha agora é uma fissurada em cadernos também e eu fiquei muito feliz com isso. Soube, inclusive que ela já está até vendendo. :)

Então, sem mais delongas:








Depois vou fazer um post detalhando a produção (com fotos) do Book of Secrets e mostrando alguns dos trabalhos que fiz dentro dele. Ele ainda é meu caderno preferido por motivos diversos mas esta, é conversa para outro dia!

.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Brasilia Timelapse Ponte JK e Congresso Nacional - Sang Min

.
 

.

 Conheci o Sang Min William Bae no Instituto de artes da UnB e ele é uma pessoa maravilhosa. 
Além disso tem feito trabalhos cada vez melhores em fotografia e produção de vídeo.

Quando assisti a esse timelapse produziu fiquei tão apaixonada que não pude deixar de compartilhar!
A grande verdade é que tenho parado de apreciar a beleza dos caminhos por onde passo e esse vídeo me fez olhar com olhos de encantamento novamente.

Quem quiser conhecer mais do trabalho dele pode visitar o canal no YouTube thesecretof que tem várias outras coisas legais!
.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

quinta-feira, 2 de junho de 2011

"Portugal convida, mas Brasília não entra em Cena!"

Espetáculo candango cancela apresentação em Mostra de Teatro
 
Hoje acordei com uma péssima sensação: vergonha... derrota... baixa estima... Com mais de 25 anos de produção cultural nas costas, 30 anos de jornalismo, não consigo entender como este tipo de coisa acontece em nosso “País de Todos!”
Precisamente hoje, 29 de maio de 2011, eu, meus colegas de elenco, diretor e técnicos do espetáculo teatral UMA ÚLTIMA CENA PARA LORCA, deveríamos estar embarcando num vôo Brasília/Lisboa para uma apresentação no dia 4 de junho, na 12ª Mostra Internacional de Teatro de Santo André, em Portugal.
O convite chegou por e-mail há pouco mais de um mês e deixou a todos orgulhosos. Afinal, UMA ÚLTIMA CENA PARA LORCA, texto de Roberto Gerin, direção de André Amaro, com um elenco reunindo três gerações de atores alunos da primeira faculdade de Artes Cênicas de nosso país, a Faculdade de Artes Dulcina de Moraes, instalada na Capital Federal há 30 anos, era o único espetáculo brasileiro a participar de uma das mais importantes Mostras de Teatro da Europa. Autor, diretor, elenco, produção. Todos de Brasília. Esta nossa cidade que só chega às manchetes dos jornais espontaneamente quando o assunto é corrupção, falcatruas, jogos de interesse e poder.  Uma cidade que, aos 51 anos, tem várias gerações de pessoas do bem que todos os dias se sentem atacadas, agredidas mesmo, quando estão em outras cidades e são “acusadas” de participar dessas “coisas feias” escritas, estampadas, digitalizadas nos veículos de comunicação.
Nós de UMA ÚLTIMA CENA PARA LORCA, a exemplo de tantos outros artistas de Brasília, consagrados ou não pela mídia, construímos dia a dia, com o maior carinho e muito trabalho, a história cultural da Capital Federal. E, com muito pouco ou quase nada de ajuda financeira para nossos projetos, os artistas que permanecem em Brasília, por opção, ideologia ou seja lá qual o motivo, não são levados a sério pelas autoridades ditas culturais. Mas vejam bem: se vive de arte em Brasília! Atenção!! Muitos vivem de arte em Brasília. A população reconhece e comparece  às casas de espetáculos, bares, restaurantes onde a arte é contada e cantada nas quadras, não em esquinas como as do eixo cultural do país: Rio e São Paulo.
Mas por que autoridades culturais de fora, tal qual a população que nos prestigia, acreditam em nós? Foi assim que o Sr. Mário Primo, diretor da 12ª Mostra Internacional de Teatro de Santo André, nos convidou com hospedagem, alimentação, transporte entre Lisboa e Santo André e uma ajuda de custo de 1500 euros, para a apresentação de UMA ÚLTIMA CENA PARA LORCA, no próximo dia 4 de junho, produzida pela AJAGATO – Associação Juvenil Amigos do GATO (Grupo Amador de Teatro de Santo André). Ficou para o Brasil dar de contrapartida 12 passagens aéreas Brasília/Lisboa/Brasília. Total deste custo? US$ 13 mil, ou aproximadamente R$ 18 mil.
Pouco ou quase nada para representar, ou fazer bonito, por Brasília e pelo Brasil, na Europa. Mostrar aos nossos colonizadores que fizemos e fazemos história. Mas não deu... Não adiantou corrermos, mostrarmos um projeto explicando que todos os dias decola de Brasília para Lisboa um vôo da TAP, quase sempre lotado, da mesma maneira que chega a nossa cidade um vôo da empresa vindo de Lisboa, também lotado de portugueses e europeus que vêm conhecer nossa cidade e nosso País. Seria uma ótima oportunidade, há pouco mais de dois anos da tão alardeada Copa do Mundo, de apresentarmos nossas credenciais culturais e turísticas aos europeus.
Mas não dava tempo da burocracia desenrolar o processo de licitação para as passagens aéreas. O Governo do Distrito Federal não tinha verba. Só depois de 1º de julho. Pelo menos foi a informação que obtivemos das Secretarias de Estado de Cultura e Turismo do Distrito Federal.
O mesmo aconteceu com as autoridades culturais federais. O Ministério da Cultura fechou as portas para qualquer possibilidade porque o programa de ajuda cultural com passagens aéreas para o exterior foi suspenso e a Funarte não tem nenhuma rubrica orçamentária capaz de encaixar um espetáculo de sucesso de público e crítica que iria representar a cultura do país no exterior.
Não dá pra entender...Eu juro que tento, mas não consigo. Quase dez anos à frente de Cadernos de Cultura do Jornal de Brasília, Correio Braziliense e Tribuna da Imprensa; de cinco anos no telejornalismo da Rede Manchete; dois anos no canal da NET no Vale do Paraíba, e outros tantos em Blogs e assessorias de Imprensa, inclusive de órgãos extintos como o INACEN – Instituto Nacional de Artes Cênicas, não me fazem entender porque este tipo de coisa acontece.
Porque pessoas como a grande atriz Dulcina de Moraes que deu a vida pelo Teatro, trocou o auge de sua carreira no Rio de Janeiro, para instalar na Capital Federal  a primeira Faculdade de Artes Cênicas do País, morrem à míngua e o investimento de toda uma vida está fadado a desaparecer? Um patrimônio da cultura nacional morre e é esquecido... As novas gerações não têm idéia de quem foi esta mulher. O que ela representou numa época em que TV, internet, twiters, redes sociais não existiam! Ficou conhecida de ponta a ponta deste imenso Brasil, sem a ajuda da mídia. Andando, mambembando, com a Companhia Dulcina-Odilon. E não foi só aqui. Em Portugal, já que o tema de hoje é este, ela era adorada e muitíssimo conhecida. Fazia temporadas com seus próprios recursos. Afinal o teatro era a grande diversão: processo de arte artesanal que jamais será substituído por nenhum outro.
O cinema? Já pode ser visto em casa em grandes telas de alta definição, em 3D, no escurinho, som digital, pipoca, combos, etc e com a vantagem de se poder dar aquela paradinha (stop ou pause) para ir ao banheiro, sem perder um minuto da “fita”.
Os shows? Cada vez mais grandiosos, super, hiper, megas... Está ficando melhor assistir no DVD com o som do Home Theater do que ao lado de 10 mil pessoas twitando, fotografando e gravando nos celulares os ídolos minúsculos nos imensos palcos que só são vistos a olhos nus nos telões. E fica sempre uma pergunta: será que eles cantam mesmo ou é play back?
O teatro não! É preciso sentar. Ter disposição... Se envolver...Desligar o celular...Parar... Ver...Sentir... Emocionar...
Por mais que ninguém se importe com esta nossa Arte, ela vive e sobreviverá. Pois não existe nada que possa substituir algo tão quente num mundo tão dominado pelos meios eletrônicos tão frios.
Algumas pessoas já estão incomodadas com as distâncias e os avatares criados diariamente para se relacionarem. De repente, a emoção voltará a dominar o mundo. E aí, sim, as autoridades ditas culturais talvez voltem a se importar com projetos culturais ditos pequenos e sem acesso às políticas de nosso “País de Todos!”.
Neste dia, vou dormir menos envergonhada ao desligar o telefone e saber que cancelamos uma apresentação de um espetáculo, com a divulgação feita e paga por um País que acaba de ser socorrido pela Comunidade Européia, por estar quebrado economicamente. Mas que honrou o compromisso de hospedagem, alimentação e ajuda de custo a um grupo convidado, que, por sua vez não pode fazer o mesmo com o público que iria assisti-lo.
Uma pena. Realmente uma pena. Só nos resta, humildemente, pedir desculpas aos portugueses por este papelão.
Sheila Aragão
Jornalista DRT/DF 666/81
Artista DRT/DF 284/86
______________________________________________________________________________
 

______________________________________________________________________________ 
Não se pode negar a tristeza e a vergonha de que somos acometidos com algo assim. 
Senti a necessidade de compartilhar este desabafo, assim como compartilharam comigo pela lista de email do CAVIS (Centro Acadêmico de Artes Visuais da UnB).
E a falta de interesse não se extende apenas ao teatro. A dança, as artes visuais, a música... Quem destas áreas consegue algo é sem dúvida com muito suor, sofrimento e correria (ou um belo Q. I. - quem indica) para atrair o apoio governamental. 
Boa sorte para nós corajosos que decidimos nos aventurar por esses caminhos!
.

terça-feira, 22 de março de 2011

Louise Bourgeois . 2

.

"I need my memories. They are my documents. I keep watch over them. 
They are my privacy and I am jealous of them. 

Cézanne said: 'I am jealous of my little sensatons'. 

To reminisce woolgather is negative. 
You have to differentiate between memories. 

Are you going to them or are they coming to you here? 
If you are going to them you are waisting your time. 
Nostalgia is not productive. 

If they come to you, they are the seeds for sculpture."

.


Obs: Esta formatação do texto é minha, não é a original.

.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Louise Bourgeois .1

.

"A work of art does not need an explanation. The work has to speak for itself.
The work may be subject to many interpretations, but only one was in the mind of the artist.
Some artists say to make the work readable for the public is the artist's responsability, but I don't agree with that. The only responsability is to be truthful to the self.
My works disturbs people and nobody wants to me disturbed. They are not fully aware of the effect my work has on them, but they know it is disturbing."

(1979)

.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Ensaio "Grafitti+Tanúria"

.
 

Modelo: Tanúria Rabello (Albus Noir - http://devaneiosaesmo.blogspot.com/), 25/05/09 em frente ao Instituto de Artes da UnB. Espartilho feito por Madame Rouse (http://www.rousecorsets.com/).
Depois de posar pra esta minha grande amiga algumas vezes, tive a oportunidade de fotografá-la. E foi realmente algo muito bom!



A dois anos e meio eu observava a Tanis. Com o tempo me acostumei a seus traços, suas formas, suas cores. A sua presença tão amigável e marcante, que já me é inesquecível.
 

Espero poder fotografá-la novamente. Sempre que possível! Te gosto muito senhorita Albus Noir! 


 Aproveitei a recente "personalização" do Instituto de Artes pra fotografar. Observei a produção desses grafittis de perto. Tive grande vontade de fazer uma pintura nas paredes do IdA também, naquele momento. Mas agora sinto que, de certa forma, com este ensaio eu já registrei meu olhar sobre este lugar que tem feito de mim uma pessoa melhor, mesmo a trancos e barrancos. E isso me faz feliz, me completa. 
Obrigada Tanúria. Você tem participado dessa minha evolução. E um obrigada também ao Fernando Ribeiro (Fernando Ribeiro), que contribuiu muito ao desenvolvimento do meu olhar e paixão para a fotografia ao longo deste 1º semestre de 2009.
.