segunda-feira, 2 de outubro de 2023

ATEEZ PRESENT!!!

Aline e eu - minha cara entrega o cansaço, mas o coração tava feliz!

No meu encontro de vida com o K-pop acabei me apaixonando por alguns grupos, em especial o Ateez

As músicas, as letras, a paixão durante as performances, o quanto os caras parecem ser ótimas pessoas (pelo que podemos ver em entrevistas, shows, programas de variedade, vlogs, etc.), tudo isso foi me ganhando até eu precisar admitir que o Ateez é meu grupo musical favorito no momento.

Quando soube que eles fariam show no Brasil eu fiquei primeiro eufórica e em seguida pensei "Ok, não vou poder ir. Mas torço pra que seja ótimo, esgotem os ingressos e eles queiram voltar num futuro próximo, de preferência mais perto de onde eu moro", e segui minha vida com aquele pesarzinho no coração. Sinceramente não me via em condição de ir.

Encontrei a Aline um tempo depois e fui toda marota mostrar alguns clipes e performances do grupo pra ela, que também gostou muito, e comentei que ia rolar o show em SP. Ela que já tinha percebido o quanto gosto deles me ofereceu o ingresso de presente e eu fiquei até sem saber o que fazer na hora rsrs

No fim das contas fomos juntas e foi uma experiência fasntástica sob muitos aspectos! 

Houveram problemas em relação à produtora do evento com preços altos, filhas kilométricas com quase nenhuma sinalização/staff pra nos orientar, os portões abriram atrasados, a posição do palco B em relação a pista foi completamente diferente do mapa de venda dos ingressos (dá pra entrar com processo sobre propaganda enganosa ou algo do gênero, tamanha a disparidade), o palco não foi tão alto quanto precisava o que tornou basicamente impossível ver o grupo pra quem estava na pista (eu mesma basicamente só vi pelo telão), entre outras coisas. 

Mas o Ateez etregou tudo de si e mais um pouco. As apresentações foram maravilhosas, cantaram e dançaram demais, interagiram de maneira massa com o público. Todos eles são lindos pelas fotos/vídeos online, mas fiquei muito chocada de constatar o quanto o Hongjoong e o Yunho são ainda mais bonitos pessoalmente! rsrs

Nunca estive num show com uma energia tão incrível entre artistas e público. E nunca tive uma experiência tão fantástica em relação as pessoas que estavam ao meu redor: só tinha gente gentil, respeitosa e simpática dividindo aquele momento especial.  

O Jongho infelizmente não pôde participar por causa de uma lesão e foram vários os momentos emocionantes em que os membros do grupo falavam sobre ele e nós cantávamos as partes dele nas músicas, gritamos seu nome e torcemos muito pra que eles voltem logo e com a formação completa.

Confesso que meus olhos encheram de lágrimas quando rolou Aurora. Ela tem um lugar especial no meu coração e, apesar de não ser uma das músicas em que o Jogho tem seus vocais mais épicos, é uma em que a voz dele é especialmente importante pra mim.  

Acho que nunca cantei tanto, gritei tanto, dancei tanto no meu lugarzinho num show. Foi mágico poder presenciar as apresentações ao vivo. Foi mágico gritar em uníssono o high note do Jongho em Wonderland -  Symphony nº 9 e sentir o estádio todo tremer quando gritamos "break the wall" (e pulamos muito!) em Guerrilla com toda a potência que ainda existia nos nossos corpos.

Mesmo com todas as questões técnicas que vieram pra atrapalhar e a chuva que nos acompanhou desde as horas nas filas até o fim do show, foi realmente uma experiência INESQUECÍVEL com todas as letras.

Saí do show prometendo a mim mesma que começaria um cofrinho na semana seguinte porque no próximo show eu quero estar colada no palco - e tenho consiência de que vai ser bastante caro. ^.^'

A viagem foi ótima, revi pessoas que amo muito (e estava morrendo de saudades!), e passei momentos muito felizes com minha família. Mas, como aprendi a evitar fotos das crianças online, dessa parte não vai ter fotinhas aqui.

Na verdade, as únicas fotos que tirei no dia do show foram essa selfie com minha querida Aline e uma do palco antes do show começar. Quando iniciou, tudo o que eu queria era estar presente naquele momento, então guardei o celular e só peguei de volta quando tudo acabou. Eu sabia que outras pessoas filmariam e eu ia poder rever tudo depois rsrs


Turbulence - Ateez em São Paulo, 26/08/2023 
filmado pela Aline. 

No canal do YouTube  T-Amy TKSSO  existe uma  Playlist  com vários vídeos do show no Brasil. Vale muito a pena assistir <3

E tem alguns momentos bem especiais desse show registrados no TikTok:

- Nós gritando "ATEEZ PRESENT!" com o Hongjoong, vídeo de Iktobio;

- Atinys cobrindo o High note do Jongho em Wonderland, vídeo de Lay;

- O fanchant de "BREAK THE WALL" no Brasil, o maior que já se viu \o/ (até então, pelo menos), vídeo de mary anna;

- Compilado de momentos especiais/interações do show em São Paulo pro coração ficar quentinho, vídeo de Nath.  


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terça-feira, 1 de agosto de 2023

Agnes Nunes

 

AGNES - Terezinha (Prod. Serour , Neobeats) I Visualizer

Conheci Agnes pelo Spotify. Uma música dela foi sugerida automaticamente após outras coisas que eu estava ouvindo, fiquei encantada com a voz e decidi ouvir mais coisas.

E foi assim que conheci "Terezinha".

Sempre que ouço essa música eu choro. Felizmente hoje em dia a saudade da minha mãe já tem uma forma mais amigável, acompanhada de um coração quentinho, mas sigo sempre me emocionando bastante.

Eu entendo várias problemáticas que existem em deixar ativada a opção de ouvir as músicas sugeridas, mas é por pérolas como essas que eu não desativo. 


Inhotim em Cena 2021: Agnes Nunes na Galeria Rivane Neuenschwander

E aqui vejam Agnes em apresentação ao vivo com o musicista Ramon Calixto em Inhotim.

Essa apresentação é maravilhosa de tantas formas! A voz e o violão lindos, a visão sublime de Agnes neste azul, as projeções na galeria... 

Me toca muito e eu fico extremanente feliz com a oportunidade de experienciar a existência e o trabalho dessas pessoas.

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Saúde Mental: para além do diagnóstico (Mamilos Podcast)

 

Acesse o episódio AQUI

Ontem me indicaram e eu ouvi esse episódio do Mamilos.

Ele começou como alguém me pegar pelos ombros e sacudir com força pra depois terminar como um abraço quentinho que me ajudou a esperançar a vida.

A sensação de não-lugar que me habita desde sempre, de inadequação, de não pertencimento, teve um novo olhar aplicado sobre si depois de presenciar esse diálogo. E esperançar é algo essencial pra minha vivência.

O quentinho no coração de conseguir olhar, como o que parece ser pela primeira vez, pras minhas caracterírsticas pessoais, minhas estranhezas, minhas ferramentas de sobrevivência de uma perspectiva só minha. Despida do olhar carregado do que me parecem ser as expectativas das pessoas à minha volta, dos padrões desejados pelas redes sociais, das vozes alheias que por anos a fio habitaram minha mente.  

E, de repente, conseguir me perceber com os meus sentidos que estiveram esquecidos: aqueles que poderiam passar - com alegria - horas assistindo passarinhos existindo no quintal, vendo as nuvens percorrerem seu caminho, ouvindo o móbile de som mais lindo que já presenciei ressoar pela varanda da fazenda da minha avó enquanto sentia a brisa passando pelo meu corpo deitado na rede.

Me expressar artisticamente é ferramenta de sobrevivência psíquica, acho que já falei sobre isso algumas vezes aqui. Mas eu ainda assim me sentia deslocada fazendo. Seguia em frente sempre lutando contra as vozes internas que me falavam o quanto eu não era boa o suficiente pra isso. 

Ontem, depois do podcast, eu consegui sentir pela primeira vez o desejo de fazer minhas coisas com a leveza de não ser acompanhada por essas vozes. Sem a sensação física de peso sobre os ombros.

Pela primeira vez em nem sei quanto tempo, senti que eu não era "um objeto com defeito de fabricação". Sou apenas eu e, dessa vez conseguindo sentir isso genuinamente, tá tudo bem ser assim.

Escrevo isso ouvindo a voz encantadora de Agnes Nunes me nutrir por dentro. Vou falar um pouco sobre ela logo mais. 

Um abraço a quem, talvez, venha a ler isso!

Torço pra que vc se dê a oportunidade de ouvir esse cast também.

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sexta-feira, 12 de maio de 2023

Strings - Taemin (Cantante - covers meus)

 


Taemin está de volta!!!

E eu mesmo com a garganta ruim por estar doente faz tempo, decidi gravar um trecho de Strings, que é uma das minhas músicas favoritas dele. A luz natural deixou meu cabelo em chamas, é engraçado de ver.

Já peço desculpa a quem de fato entenda coreano se eu tiver falado merda por pronunciar errado alguma coisa. Infelizmente por enquanto não entendo nada do idioma, mas no futuro eu vou aprender \o/

Minha relação com o K-pop começou a pouco tempo mas tem sido um mergulho intenso. E, em meio a milhões de descobertas, um artista que me marcou muito foi o Taemin. 

Recentemente ele voltou do serviço militar e eu fiquei muito feliz em saber que está saudável física e mentalmente (precisou tratar sintomas de depressão e ansiedade durante o serviço militar), e que decidiu retornar à música.

Ele tem trabalhos intensos em vários aspectos e eu gosto muito tanto de ver quanto ouvir. É engraçado como tem obras que tocam a gente de maneira diferente. As músicas e performances do Taemin falam com algo visceral em mim. Eu nem sei colocar em palavras mas eu sinto uma identificação intensa, meu corpo responde para além do que minha racionalidade consegue acessar.

Vou deixar alguns aqui <3


SHINee TAEMIN 태민 샤이니 Rise Live TAEMIN Japan 1st TOUR SIRIUS


TAEMIN 태민 'Advice' MV
(essa foi a 1ª música que eu ouvi dele e segue uma das favoritas)


TAEMIN(태민) - Heaven @인기가요 inkigayo 20201115


TAEMIN 태민 'MOVE' #1 MV

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The Now (poesia)

 



The Now

Wat are we

what are we
doing today?

With our fears,
with our dreams,
with the sleep we should be taking?

But our uneased heads
just don't stop thinking.

We're here,
today,
existing.

Should we be doing 
more than that?

They say we should,
but I don't want to.

Just want to be
driven away
by the melodies I love.

Flow with the internal wind,
feel with all my skin,
taste life with my own pores.

Stain my fingertips
with the colours of my drawings.

Feel where can I go
with the voice I have now.
To sing in any language,
to feel every word I'm saying.

I am,
right now.

So I breath.


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Um tempo atrás estávamos eu e um amigo dialogando sobre o peso das cobranças da sociedade em adultecer. Sobre o quanto ficamos presos a pagar boletos, cumprir horários e suprir as expectativas das outras pessoas, ao invés de simplesmente existir, sentir a natureza, fazer coisas que nos tocam emocionalmente - como com a leveza que tínhamos em experimentar o mundo quando crianças.   

Vivendo de ansiedades e futuros ao invés de sentir o momento presente. Sobre a dificuldade em fazer novos amigues adultes que de fato estejam buscando conexão emocional ao invés de só falar de sexo/bebidas e a sensação de inadequação sobre buscar amigues crianças (porque é estranho e socialmente questionável uma pessoa adulta querendo ser amiga das crianças lá). Ele falando da vivência dele enquanto pessoa atípica e queer na sociedade alemã e eu sobre minhas vivências daqui.

Essa conversa ficou reverberando dentro de mim e tive o impulso em escrever a respeito. Saiu em inglês poque é o idioma em que a gente conversa e é a textura das palavras que estavam precisando surgir naquele momento.

Foi uma experiência muito interessante porque eu sempre escrevi poesia apenas sobre os meus sentimentos/sensações e dessa vez o que saiu foi uma mistura das minhas e das dele. Fiquei com o coração quentinho no processo.

Observações aleatórias: a foto foi feita por mim segurando uma florzinha muito cheirosa que encontrei no chão caminhando para a terapia - aparentemente é uma frangipani (plumeria), pelo que consegui pesquisar. E essas são minhas sempre curtas unhas, pintadas pela primeira vez desde que estava grávida da Saphira (tem uns 5 anos isso). Eu tava querendo colocar um pouco mais de cor no meu dia a dia e o momento pareceu propício. 

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sexta-feira, 10 de março de 2023

Hype Boy - New Jeans (Turma de K-pop Iniciante BSDC)



Música: Hype Boy
Artista: New Jeans
Álbum: New Jeans
Lançamento: 2022
 

Resultado de duas aulas de janeiro na nossa turma da Backstage. Apanhei muito pra aprender essa coreografia, mas no fim foi bem divertida de dançar.

Tô tentando me lembrar que eu também mereço apenas me divertir, sem pensar tanto, tão intensamente sobre tudo. E essa é uma coreografia que se encaixa nisso!

Em geral não escuto/assisto muito Girls Groups porque me geram alguns incômodos (eu chamaria de gatilhos em menor escala) que não estão relacionados a eu achar ou não que os grupos são talentosos/fazem um bom trabalho. Mas vou deixar pra bater textão sobre isso outro dia. 

O foco, Emília, dessa vez, é só o divertimento \o/ 

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Shaolin Qi Gong + reflexões sobre fé e merecimento


Shaolin Qi Gong 🙆🏻‍♂️ 20 Minute Daily Morning Routine 
🙆🏻‍♀️ 八段锦 Ba Duan Jin (Complete Form)


Nos processos que atravessei nos últimos dois meses acabei adoecendo um bocado física e psiquicamente e nas últimas semanas fiquei fora tanto das aulas de dança quanto dos treinos de Muaythai. 
Semana passada tentei voltar pro thai, mas depois do aquecimento eu já estava passando mal e voltei pra casa direto pra usar a bombinha e recuperar o fôlego.
O Joel me sugeriu procurar alguma outra prática menos extenuante pra ir reconectando meu corpo, recuperando meu condicionamento e tornar mais possível o retorno pras minhas atividades. Achei essa uma sugestão muito válida e, peculiarmente, no mesmo dia o Youtube me recomendou o vídeo que compartilhei acima.
É uma prática que fiz algumas vezes desde então e realmente achei maravilhosa. Tem me reconectado com minha consciência corporal, execução atenta de movimentos, reconstrução de equilíbrio, controle respiratório. E também um prato cheio pra quem, como eu, busca aprender a estar mentalmente mais presente enquanto trabalha o corpo inteiro no processo.
Nerd que sou gosto muito de me aprofundar na origem e fundamentação teórica das coisas que me tocam, ainda vou fazer esse mergulho com Shaolin Qi Gong. Talvez compartilhe mais sobre isso aqui no futuro.
Mas hoje decidi falar sobre essa prática por outro motivo.  
Depois de realizar hoje de manhã eu senti uma coisa que só consigo descrever como: um profundo desejo de priorizar as prioridades. Acho essa frase meio estranha, mas não tenho uma melhor no momento.
Cresci numa família praticante do Budismo de Nichiren Daishonin, vinculada à BSGI. É uma filosofia de vida linda, humanista, da qual vem muitos dos meus valores enquanto pessoa. Mas eu tive uma relação ambivalente com minha prática em diversos momentos da vida. 
Ao longo do tempo, inclusive nos últimos meses, atravessei o sentimento de não ser boa o suficiente, como se eu não fosse merecedora de uma filosofia como essa, de ocupar esse espaço. O que é racionalmente um tanto incoerente, considerando que essa vertente considera que todos os seres tem o estado de buda (iluminação) latente em si, e que podem, ainda nessa existência, alcançar esse estado por meio de fé, prática e estudo consistentes.   
Minha mãe sempre foi uma praticante assídua e de fé inabalável. Reanalisando minha história, percebo que volta e meia eu me rendo à sensação de que não tenho condições de dar continuidade nesse legado na magnitude que ela realizava e isso me leva ao antigo sentimento de insuficiência.
É louco como algumas sensações e reações acabam sempre voltando. O que eu sinto que posso fazer é, essencialmente, descobrir/desenvolver novas ferramentas pra lidar com elas de maneira mais saudável.
Mas fato é que hoje de manhã, depois de praticar o Qi Gong, eu senti um desejo muito grande de realizar meu Daimoku e Gongyo (orações principal e complementar do Budismo Nchiren). De ter mais esse reencontro com algo que me faz muito bem e reafirmar pra mim mesma que eu mereço sim praticar e fazer parte deste movimento pela paz. De priorizar essa prática que me torna uma pessoa melhor e mais capacitada pra lidar com os outros aspectos da minha vida forma mais sábia, corajosa, determinada.  
Esperançar é essencial pra mim. Estender essa esperança a mim mesma, acreditar na minha capacidade e merecimento, são coisas que eu tenho buscado voltar a colocar em prática.

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quarta-feira, 8 de março de 2023

One More Light [vocal cover] e Gravity [freestyle dance]



Música: One More Light
Artista: Linkin Park
Álbum: One More Light
Lançamento: 2017
Cover via Starmaker app

[Postagem que fiz no meu Instagram dia 01/03/2023]
Dia 28/2/23 completou um ano do falecimento da minha avó Maria e dia 18/3/23 vai fazer um ano do falecimento da minha mãe, Terezinha.
Eu queria vir aqui pra falar somente das coisas boas, do legado de empatia, resiliência e respeito que elas deixaram. Mas a real é que nas últimas semanas o que eu tenho tido disponível são uma saudade imensa e dolorosa, e um nó na garganta que vai e volta em meio a inúmeras lágrimas.
Então eu fiz o que eu tenho feito nesse último ano e usei alguma das modalidades artísticas que eu amo pra colocar pra fora um pouco disso tudo.
O canto, a dança e o desenho não são pra mim simplesmente diversão, são meio de sobrevivência. Por um lado eu gostaria de só me divertir também, mas eu sou muito grata pela chance de poder usar essas ferramentas de qualquer forma.
Mãe, vó, amo vocês ❤️
Nesses 365, não teve um dia em que eu não me lembrasse de vcs. Só torço pra que, com o tempo, a dor diminua mais e fique só o coração quentinho pelo amor que vcs trouxeram pra minha vida. Já tá menor que no começo, mas ainda tenho bastante processo pela frente.
[Fim da postagem]

~ ~ ~ ~ ~



Música: Gravity
Artista: Jongho (Ateez)
Álbum: Reborn Rich (Original Soundtrack)
Lançamento: 2023


Seguindo meu processo a esse respeito, no dia 02/03/23 eu decidi gravar uma dança freestyle usando a música Gravity porque ela mexe comigo de muitas formas. As duas únicas coisas que eu tinha certeza tecnicamente antes de começar era que eu gostaria de utilizar mais movimentos com as pernas e de fazer o movimento de "abrir de asas" no verso Deny your gravity. Pra mim, no momento, negar a gravidade é buscar liberdade pra ser eu mesma, pra ser inteira, com dores/belezas/processos e não linearidades.
Gravar freestyle foi uma sugestão do meu professor de dança e tem sido um processo de autoconhecimento também. Porque quando estou lá as coisas vem naturalmente e depois quando eu assisto é que descubro realmente o que fiz. 
Sinto um pouco de vergonha por reconhecer meu repertório de dança tão reduzido, pela baixa qualidade do vídeo, pelo espaço pequeno e um tanto inadequado em que eu tive que tomar cuidado pra não trombar no guarda-roupa nem na cama, mas esse momento foi muito importante pra mim independente de qualquer dessas coisas. 
Como falei na postagem do Insta, a música, a dança, tem sido ferramentas de sobrevivência no meu processo de existir e me reconstruir. Na minha busca de sentir a presença delas apesar da saudade, de me permitir ser inteira apesar das amarras do trauma e consequente modo de defesa.
Eu quase chorei enquanto dançava. Eu chorei bastante após terminar de dançar. Lágrimas que me lavaram por dentro do peso que eu estava sentindo naquele momento.

Consegui assistir a gravação do freestyle que fiz de Fever (Enhypen) sobre a qual falei na minha postagem de 24 de fevereiro de 2023, mas sigo não me sentindo em condições de compartilhar o vídeo. Escrever aquele texto também me lavou por dentro de uma forma que me fez sentir mais segura pra encarar aquele registro meu e a dançar diante da câmera de novo dias depois. Escrever também faz parte do meu processo de cura. Mesmo que ninguém leia, mesmo que ninguém saiba (apesar de esse blog ser de visualização pública), registrar o processo em palavras, voz e movimento já faz mágica acontecer.

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Bang Bang Bang - Big Bang (Turma de Kpop Iniciante Backstage Dance Center - DF 2022)


Música: Bang Bang Bang
Artista: Big Bang
Álbum: Made Series
Lançamento: 2016

Videografia da apresentação por @anre.producoes (Instagram)
Fotografia de capa por @bussolotti.art e equipe (Instagram)
Apresentação da turma de K-pop iniciante do professor Kai Hyden na comemoração de 10 anos da escola de dança Backstage Dance Center em 19 de novembro de 2022.
Eu entrei na turma algumas poucas semanas antes da apresentação mas felizmente deu pra participar.
Fiquei pensando que quando subisse no palco travaria, daria branco, mas na verdade foi simplesmente um momento muito feliz. Fazia uns 12 anos eu não subia num palco e foi uma sensação deliciosa de estar voltando pra casa, me diverti muito apesar dos eventuais erros.
No meu processo de luto desde o ano passado, uma das coisas que eu coloquei em prática foi recuperar partes de mim que estavam deixadas de lado. E a dança é uma dessas coisas muito importantes que trouxe de volta pra minha vida. Quero deixar registrados alguns agradecimentos específicos:
À Ked, uma grande amiga de muito tempo que me apresentou BTS e incentivou a ouvir K-pop (abriu as portas pra que essa apresentação, por exemplo, fosse possível). E por todo o apoio que me deu após a partida da minha mãe. Pense um colo que foi intensamente regado à lágrimas? Pois é, o dela.
Ao Joel, que segue comigo nesse rolê de lutas internas intensas, de redescobertas, e que na hora em que eu quis desistir de entrar pra essa escola de dança por achar muito cara a mensalidade (na real, por eu sentir que não merecia um gasto como esse comigo mesma - para além da questão financeira complicada em si), pegou minhas mãos, olhou fundo nos meus olhos e falou "A gente dá um jeito! Olha como você tá. Nem sei quando foi a última vez que te vi tão feliz com alguma coisa. Só vai!!"
Às minhas irmãs, Taíse e Patrícia que sempre me incentivam tanto e estão comigo nessa caminhada de reaprender a viver. Tata cuidou das minhas filhas na noite da apresentação e eu pude estar presente e entregue a esse momento tão especial pra mim. E as pequenas não poderiam estar mais felizes porque amam estar com a tia Tata.
E ao pessoal da Backstage. Nosso professor Kai Hyden que não poderia ter escolhido uma música melhor e sempre respondeu minhas milhões de dúvidas com disposição. À monitora Mands e ao Rodrigo, que com seus olhares acolhedores e palavras de incentivo me ajudaram muito a lidar com a sensação de intimidação que eu sentia ao entrar lá (síndrome de impostora dando o ar de sua graça). As colegas de turma que me acolheram mesmo eu chegando em cima da hora na turma, tiraram dúvidas e compartilharam desse momento especial.
Eu pensei tanto na minha mãe quando estava indo pra apresentação. No quanto eu gostaria que ela estivesse lá. No quanto ela estaria feliz em me ver voltando pra dança. Ela nunca teve muito tempo disponível, mas sempre me incentivou e sempre se esforçou pra estar presente nas apresentações.
Eu gostaria que outras pessoas importantes pra mim estivessem lá naquele momento, mas acabei ficando bem silenciosa sobre tudo. Não sei se modo de defesa ou simplesmente ritual de passagem, mas parecia um momento de reencontro muito precioso que precisava ser protegido. Além de ter sido um período extremamente corrido da minha vida.
Foi uma delícia voltar a incorporar ensaios diários na rotina (mesmo de que 20min) e quase sempre acompanhada da Saphira, que segue amando essa música e fazendo os passinhos que conseguiu aprender da coreografia até hoje! Ela chama de "música do cabelo vermelho" porque no começo eu ensaiava a partir da apresentação deles no M Countdown e nela o G Dragon tá com cabelo vermelho e o Taeyang com cabelo rosa intenso, ela nunca esqueceu rsrs.

 

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

24 de fevereiro de 2023

ALERTA DE GATILHO: menções a violência sexual/pedofilia (sem descrição do evento) e as consequências emocionais de curto e longo prazo geradas por isso. 


Eu vivi muitos ciclos até hoje. Consegui, geralmente depois de ter atravessado eles, enxergar os contornos que os formavam. Mas recentemente um evento trouxe a tona um assunto que eu evitei minha vida inteira. Um acontecimento que moldou muito da minha maneira de me portar no mundo e que eu tranquei a sete chaves dentro de mim esperando que sumisse: a violência sexual que sofri aos 6 anos de idade.

Já citei esse acontecimento aqui antes, mas nunca antes eu parei pra olhar com profundidade pra situação porque me causa uma sensação paralisante, desesperadora, uma sensação de pequenez e vulnerabilidade (no sentido de insegurança, estar em risco) que me congela, me silencia, me dói de maneira debilitante.

Tentei conversar sobre isso em terapia ao longo do meu crescimento com algumas profissionais, mas sem muito sucesso. 

Quando aconteceu a violência eu me senti muito mal. Sentia que aquilo não era algo normal de acontecer, mas não sabia como nomear e sentia que já dava trabalho demais pras pessoas à minha volta, então também não contei pra minha mãe nem pra outras pessoas da família. 

Anos depois, numa aula de biologia sobre educação sexual (ISTs, métodos contraceptivos, informações preventivas sobre violência sexual) eu descobri um nome pro que eu tinha sofrido. Foi um estalo e um susto ao mesmo tempo. De repente eu pensei "FOI ISSO!! foi isso que aconteceu comigo!!". E assim, uns 7 ou 8 anos depois de ter acontecido, eu sentei com minha mãe pra contar a respeito.

Ela procurou me acolher da maneira que conseguiu, mas hoje eu vejo que as ferramentas emocionais que ela tinha disponíveis na época mais me silenciaram do que apoiaram de fato. E eu não guardo mágoa disso, eu sinto e sei que ela fez o que melhor que pôde com o que ela tinha.

Conversando com minha terapeuta recentemente eu percebi que nunca recebi o colo que eu precisava em relação a esse assunto na época. Meu pai até hoje não sabe. Minha mãe já não está mais aqui pra eu chorar nos braços dela como fiz tantas vezes por outros motivos.  

É uma dor tão estranha, porque apesar de ter pessoas que se ofereceram pra me ouvir a esse respeito recentemente, é difícil falar. É algo que eu gostaria de arrancar de dentro de mim pra sempre, mas eu sei que não é assim que funciona. Até hoje eu não me sinto no direito/possibilidade de pedir os colos que eu mais gostaria de receber. 

Esse evento da minha infância me traumatizou criando um sistema de defesa em que eu suprimi a minha sensualidade da forma mais intensa que eu pude ao longo da minha vida. É uma sensação de que se mesmo sem fazer nada eu já sofri aquilo, imagine se eu "desse motivo" existindo com minha sensualidade de alguma forma.

Então eu vivi em alerta a vida toda, perdendo minha espontaneidade, na tentativa de me proteger de outras situações de violência sexual. Na real, toda mulher numa sociedade patriarcal como a nossa vive em estado de alerta, vive em risco iminente de violência pelo simples fato de ser quem é. Mas cada pessoa reage de uma forma particular a essas coisas, em diferentes níveis e maneiras.

Eu cresci sentindo nojo de mim, evitando me olhar no espelho. Porque por mais que o que eu via era significativamente próximo do padrão estético da sociedade em que eu me encontrava, o que eu enxergava era apenas a sensação de violação, como se aquele corpo tivesse sido responsável pelo que aconteceu.

Afinal, culpabilizar a vítima e tirar a responsabilidade dos agressores é também um movimento padrão na nossa sociedade. Daí, mesmo que pessoas não tivessem me falado que a culpa do meu evento era minha (porque simplesmente as pessoas não ficaram sabendo disso na época), eu cresci ouvindo sobre outros casos de violência sexual coisas como "mas ela não devia estar na rua essa hora", "com uma roupa/atitude dessa, o que ela esperava que acontecesse?", e tantas outras possibilidades de frases revitimizantes super comuns, infelizmente. E os agressores tendo sua culpa e reponsabilidade retiradas dos ombros, na esmagadora maioria das vezes seguindo suas vidas impunemente.

Tenho feito um mergulho profundo, reavaliado minha vida desde o começo buscando enxergar em quais aspectos esse evento influenciou minhas escolhas, atitudes, maneiras de me ver no mundo e, infelizmente, cada vez enxergo mais a influência. 

Enxergar em si é bom, o triste é ver o quanto isso me moldou na vida. O quanto isso ainda me amarra tão fortemente até hoje. Porque eu não quero mais me colocar diante do mundo da mesma forma, mas tem sido um processo extremamente doloroso e debilitante olhar pra essas coisas e buscar mudar minha estrutura. É como arrancar um exoesqueleto que já estava totalmente fundado em mim. Me rasga, me despedaça, pra que depois eu tenha a possibilidade de caminhar com minhas próprias pernas da maneira que eu achar melhor.

Ao mesmo tempo que eu quero desesperadamente me desfazer dessas amarras, não me sentir mais refém desse gatilho, é também desesperador me deparar com o fato de que eu ainda não sei como fazer diferente. Me ver buscando fazer algo e sendo engolida por um gatilho de novo.

Ano passado voltei a dançar e é uma atividade muito significativa pra mim. 

Desde que retomei, fui sentindo o desejo de me reconectar com minha sensualidade de alguma forma, porque muitas vezes as músicas me traziam o desejo de me mover de uma forma mais sensual. Não era um desejo de poder sensualizar pro meu parceiro, ganhar likes ou algo assim. Era de mim pra mim. Uma urgência de me sentir inteira de novo, retomar essa parte minha que foi sufocada por tanto tempo. 

Na aula de dança fomos incentivadas a começar a treinar dança em estilo livre (freestyle), treinar nossas expressões faciais também (interpretação) e a nos gravar fazendo essas coisas pra começar a nos familiarizar com registros, pra desenvolvermos nossa autoconfiança ao longo do tempo e ser mais confortável nos apresentar no próximo espetáculo. 

Música sempre foi uma parte essencial de mim. Sempre ouço e sinto muito a música. Então decidi seguir a sugestão e gravei uma dança freestyle da música Fever do Enhypen, que eu gosto muito, escuto sempre e me dá mesmo muita vontade de dançar.

Tem mais de duas semanas que gravei e até hoje não consegui assistir o vídeo todo. 

É uma gravação de quase 3 min, mas eu não passo de 20 segundos porque vai me dando um desespero profundo ver. Me sinto ridícula, me sinto exposta, me sinto em situação de risco, como se algo de muito ruim fosse acontecer se eu continuasse "me colocando" no mundo daquela forma. Fico literalmente nauseada tentando assistir. E das vezes que tentei acabei tendo crises de choro em seguida. 

Não dancei de forma super sensual nem nada assim, mas estava um dia muito quente e eu dancei de croped e short, testando movimentos de venho treinando pra melhorar a mobilidade do meu quadril e esse conjunto de coisas já é bem mais do que eu me permiti em muitos anos. 

Essa reação tão avassaladora que eu tenho tido me entristece muito porque eu gostaria de conseguir assistir ao vídeo todo e ver como anda minha postura, minha movimentação, minhas expressões, coisas técnicas que eu poderia melhorar mas sequer consigo descobrir por causa do gatilho. 

Antes de fazer esse registro eu tinha feito alguns planos de estilos de dança/técnica/música que eu queria exercitar gravando assim, mas agora estou sentindo em desencanto com a ideia. Racionalmente quero continuar as gravações e assistir o que já fiz, mas a ferida ainda está aberta de uma forma que não consegui no momento dar continuidade.

Não tenho espelho grande em casa na frente do qual possa treinar e ver como vão esses aspectos e minha aula de dança é só uma vez por semana. Atualmente gravar seria minha melhor possibilidade de ir treinando e avaliando os pontos com potencial de melhora. E eu tô aqui, me sentindo exausta e assustada com a possibilidade.

As vezes eu me pego desejando pensar menos, sentir menos, me importar menos. Tem momentos em que eu desejo ser menos empática, ser menos suscetível ao que está a minha volta. Mas eu reconheço que essas características, junto com meu desejo constante de aprender, de conhecer, de ser uma versão melhor de mim, são coisas muito importantes pra formação de quem eu sou. Eu só preciso aprender a me proteger um pouco melhor, a dosar melhor pra não ser engolida por elas.

Eu decidi dar esse mergulho em mim depois de um acontecimento recente no trabalho que me trouxe um gatilho muito significativo semanas atrás. Eu decidi fazer os processos internos porque eu não quero mais só sobreviver, eu quero viver, eu quero ser livre pra fazer as coisas que me apaixonam em paz, pra ser espontânea. Quero me entregar nas minhas atividades sem ser paralisada pela percepção aterradora de não ser perfeita, de não ser digna de ocupar espaços no mundo.

Até no MUAYTHAI (também comecei ano passado) que era o lugar aonde eu conseguia me desligar de tudo e estar completamente presente por alguns minutos, eu não tenho mais conseguido. Me vejo travando pela percepção de que o progresso que eu tinha feito se perdeu nos dias em que fiquei longe doente. Me sinto tosca por não estar conseguindo fazer coisas que eu já conseguia. Era o meu maior refúgio de espontaneidade e entrega e agora não tenho conseguido mais me desvencilhar da auto cobrança nem lá.

Minha torcida é pra que depois de eu atravessar esse processo eu consiga trazer mais leveza pra minha vida. Eu consiga me expressar mais livremente na dança - porque pra mim ela nunca foi simplesmente diversão. Assim como o desenho e o canto, ela sempre foi um meio de comunicação/processamento do meu mundo interno. Uma ferramenta muito importante, indissociável de mim, que ficou esquecida por um tempo.

É disso que eu tô falando, sabe? Eu gostaria de conseguir simplesmente curtir as coisas de forma despretensiosa, mas não é assim que eu funciono. Eu não consigo, por exemplo, não prestar atenção na letra das músicas. Assistir um clipe sem pensar nas implicações sociais e culturais que as escolhas de figurino, cenário, coreografia, etc., trazem. Eu sei que esse olhar questionador é importante pra gente tentar mudar alguma coisa nesse mundo, mas é exaustivo também.

Não sei bem como terminar esse texto. Mas sinto que ele está chegando ao fim.

As reflexões vão continuar. Os processos estão seguindo seus próprios passos. Sinto que tenho muitas lágrimas pra fluírem ainda sobre tudo isso. Faz parte. Vamos caminhando, um dia de cada vez.

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terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

One Day at a Time - Ateez (Cantante - covers meus)

"Um dia de cada vez" é meu lema na vida há muitos anos.

Em um período em que eu estava em crise depressiva meu pai me ensinou esse pensamento. Ele o conheceu no AA (Alcóolicos Anônimos) e se tornou uma fonte de conforto que decidiu compartilhar comigo. 

Esse lema foi crucial em vários momentos da minha vida, me incentivando a continuar aqui, a tentar um pouco mais, mais um dia, só mais um dia...
Recentemente conheci o grupo de k-pop Ateez e me apaixonei pelas performances/vozes sinceras e cheias de energia, pelas letras das músicas que compartilham reflexões importantes pra mim ou contam estórias que me interessam, etc.

Quando conheci a música One Day at a Time ("Um dia de cada vez" em tradução direta), não tive como não me apaixonar imediatamente! Por ser toda em inglês eu tive como fazer um cover dela sem tanta dificuldade com a pronúncia \o/ Só sofrendo pra ter ar o suficiente e cobrir 8 vozes complementares só com a minha rsrs

Enfim, o resultado tá aí abaixo. Dessa vez fiz um cover sing along (cantando junto com a música original ao invés de só minha voz) pelo app StarMaker. O início da música é muito grave pra mim, mas eu fiz o melhor que consegui. Longe de perfeito, mas muito sincero: 



Aqui é possível ver eles cantando a música e eu sugiro fortemente buscar a letra/tradução, porque ela deixa o coração muito quentinho <3 
 


Eu comecei a estudar Inglês por conta própria na pré-adolescência porque queria entender/cantar as músicas que eu gostava e conhecer melhor as pessoas criadoras delas. E agora me vejo fazendo um movimento em direção a aprender coreano pelo mesmo motivo. Vamos ver como as coisas caminham.

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Lean Beef Patty - gratitude sketches

Conheci o trabalho online da Patty no ano passado e a abordagem empática, inclusiva e gentil dela sobre as atividades físicas me fez lembrar o quanto eu amava estar em movimento e o quanto eu gostaria de retomar isso. 

Pra quem quiser conhecer, seguem links:
Youtube, TikTok, Instagram dela.

No fim do ano passado decidi retomar uma antiga série de retratos baseados em fotografias chamada "gratitude sketches" justamente fazendo um pra agradecer a ela por todo o incentivo.

Levou bastante tempo pra terminar por minha dificuldade de sentar pra desenhar na correria dos últimos meses, mas agora no início do mês terminei.

Muito difícil registrar o desenho, até agora não consegui uma reprodução realmente fiel, mas fiz o melhor que pude. A última imagem é o print que eu usei como referência. Ficou mais ou menos assim:







 



 

 

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