quinta-feira, 30 de junho de 2011

Tempos de 2010.

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Wild sketch do Luis Royo assimilado.
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Caderno, desenhos (exceto o do Luis Royo já citado), textos e fotografias feitos por mim.


domingo, 26 de junho de 2011

"Delirium"


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Arte de Bill Sienkiewicz - fragmento da edição brasileira de Noites Sem Fim - Sandman.

Imagem: Rerodução.

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sábado, 25 de junho de 2011

O Estranho

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Até os meus cinco anos eu não tinha percebido nada. Havia um muro à minha volta, ninguém falava naquilo, todo mundo me apertava as bochechas e as tias viviam repetindo lindinho lindinho.

Daí que achei que eu era isso mesmo, o lindinho das tias. Mas eu via nos olhos dos adultos um brilho estranho, as conversinhas às minhas costas, os risos.

Os risos. Muitas vezes, tonto, eu ria junto. Aí eles riam mais ainda, ficavam vermelhos que até as lágrimas escorriam pelos cantos dos olhos. Era muito engraçado.

Mas eu comecei a desconfiar de tanta graça. Era bom demais, e eu, no fundo, não me achava tão engraçado assim. Foi aí que eu percebi que eles riam de mim.

No início foi uma sensação incômoda, e eu não fiz a menor questão de esconder. Quanto mais eles riam mais eu chorava. Até que minha mãe falou algo que não me tranqüilizou, mas me deu a exata noção do futuro:

- Não liga pra eles. Vai ser sempre assim. Ou você aprende a lidar com isso ou eles acabam com você.

Uma constante na minha vida: entrar num restaurante e pedir um bife com fritas era um escândalo. Os outros me olhavam de lado, alguns me repreendiam abertamente, uns tantos riam e riam. A frase da minha mãe sendo repetida mentalmente, dia após dia.

Comprar uma calça era difícil, eu precisava mandar fazer. Assim também com as camisas. Os sapatos eram raros. As coisas mais idiotas do cotidiano exigiam de mim duplo esforço. A única coisa fácil era a minha indignação.

— Pai, quero te apresentar uma pessoa — falou a minha primeira namorada.

O sujeito olhou pra mim, a boca aberta, os olhos arregalados de susto.

— Isso aí? — ele perguntou. — Você tá namorando isso aí?

No mesmo dia o namoro acabou. E não foi por falta de amor; ela não merecia passar o que estava passando ao meu lado, uma humilhação atrás da outra. Ela não precisava disso.

Estou sozinho hoje, bem mais velho do que eu imaginava, e mamãe já se foi faz tempo. Dela guardo apenas um retrato e a frase que me situou no mundo. Não sinto mais raiva, nem ressentimentos, vivo apenas, da melhor maneira possível. O tempo me deu a sorte de saber que não é fácil ser humano neste mundo de cavalos. 
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Por Claudio Parreira. 
Também o conheci n'O Bule e gostei muito do texto. 
Twitter: @claudioparreira e blog para quem queiser conhecer mais. 

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sexta-feira, 17 de junho de 2011

A White Story - Paolo Roversi

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Editorial fotografado por Paolo Roversi para a Vogue Itália (abril de 2010), com as modelos Sasha Pivovarova e Guinevere Van Seenus:

 
Clique abaixo para ver mais!

Beet Cake

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"Song: Babe by Evenings

There is something beautiful about the baking process. The way flour feels in your hands or the sound of eggs cracking on the edge of a bowl. Baking is a gathering of interesting materials, a mixed medium art piece of sorts, that ends in a cake instead of a canvas"
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Eu adoro cozinhar, e ao ver esse vídeo fiquei emocionda por uma representação tão bonita de algo que tanto me agrada.

A produção é de um coletivo chamado TIGER IN A JAR e a frase de apresentação deles no Vimeo é adorável:

tigerinajar.blogspot.com
We love making videos that 
document anything and everything. 
Let us make one for you!
tigerinajar.com

Daí, acho que não preciso dizer mais nada. :)
Apenas visitem o site e conheçam um pouco mais desse ótimo trabalho.

Página inicial do site.

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Tenho me impressionado cada vez mais com os tipos de conteúdo que encontro no Vimeo
Ele tem basicamente a mesma estrutura que o YouTube mas as produções postadas lá são muito mais sérias e com aspecto profissional.
Tem alguns vídeos postados lá que eu vou comartilhar aqui ao longo do tempo.
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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Chasing The Dragon - Epica


Versão estúdio.

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Live In Chile - 16.09.08
Fonte: Fran2p


Free my mind, heal my scars, erase the past
Dark days to forget and memories to last
In my heart... Free me now...
Make me forget and forgive, there's no use
To go on and live, show me a way to the sun
Heal my scars...


*Nothing will be forever gone
Memories will stay and find their way
What goes around will come around
Don't deny your fears
So let them go and fade into light
Give up the fight here*


Let my eyes take in, the beauty that's here
That's left on this earth, my ears long to hear
A melody... Give me sight...
 

*Refrão*

 

Poison is slowly seeping through my veins
Stealing the only dignity in me
- I pick them up and let them fall
- To cause your pain and hit them all
One more life to live is all I want
- I'll take the joy away from them
- See to it, they will all be damned
One more chance to heal what I have harmed
The dragon is wreaking havoc in my brain
Plays my emotion, a never ending game

*Refrão*

One more life to live for me...
 
(I want the night just to colour the day
The morning to chase all my nightmares away
Don't you deny that we're all human beings
We all have our flaws that can make us obscene)
- Obscene
- Give me what I want
- Give me what I need right now
- That's what I want
- That's what I need, get it
(Dolendo novit mortalis vitam)
- Tell me what I want
- Tell me what I need right now
- That's what I want
- That's all I need, cure
me
(Dolendo discit mori mortalis)
- Losers

*Nothing will be forever gone
Memories will stay and find their way
What goes around will come around
Don't deny your fears
So let them go and fade into light
Give up the fight*

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Preciso dizer que eu não entendo o motivo da existência do trecho sem negrito.
Acho a música incrível e acho que esta parte simplesmente não deveria estar lá, já que não tem nada a ver. Mas a escolha não é minha, né? rs
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Xilos

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Minha mãe exercendo sua fofura virou para mim e disse "Toma, para enfeitar sua mesa de trabalho!"
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sábado, 11 de junho de 2011

Blackbird

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Há uma triste garoa
há um réquiem de muitos silêncios
há uma homenagem solene
para uma revoada de melros mortos
Há alguns suicídios por tédio
há a gênese de novos tumores
há escolha para síndicos de prédios
para uma revoada de melros mortos
Há uma dança macabra
há um cortejo fúnebre
há amigos de muitas solidões
para uma revoada de melros mortos
Há um chorar condoído
há rumores apocalípticos
há adágios para o nascer do dia
para uma revoada de melros mortos
Há glaciares se derretendo
há muitos olhares incrédulos
há destinos se precipitando
para uma revoada de melros mortos
Há uma bandeira à meio-mastro
há transatlânticos ancorados no porto
há rancores multiplicados entre nuvens
para uma revoada de melros mortos
Há canções para o morrer da noite
há tremores de mais asas débeis
há impenetráveis cegueiras vivas
para uma revoada de melros mortos.

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Por Reinaldo Ramos. Ele tem um blog para quem se interessar por conhecer mais do trabalho.
Conheci esta poesia em visita ao coletivo de literatura O Bule, recomendo muito a visita!

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"Forgiveness"

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Trabalho de cryslara encontrado no DeviantArt.
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quarta-feira, 8 de junho de 2011

14 de maio de 2011

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Continentes Suspensos



Em um momento inimaginável, lá estou eu. Sob a trilha sonora do bebê que tanto chora pela pressão sofrida por seus pequenos ouvidos, e do casal que se acaricia nos assentos logo atrás.

Toda a luz e o empuxo, que não me incomodam por imaginar e desejar o que me espera, enchem o ambiente e me tocam. Assim como o contente calor que os acompanha.



Subindo e subindo.

E subindo ainda um pouco mais.



Tornando todos os grandes objetos peças de um tabuleiro de RPG, me dou conta de quão pequena sou e do quanto ainda posso fazer e ver, porque nada sei. E ser insuficiente de repente não me dói, soa como oportunidade.

Soa como caminho alegre a trilhar e futuras memórias desejáveis.

E eu me sinto livre deixando meu universo rotineiro para trás. E desejo voltar não quando preciso, mas somente quando a vontade me tomar.

Enquanto isso os caminhos se formam. O acinzentado do céu que não me reprime, as texturas de nuvens velhas conhecidas. Quem primeiro disse que se parecem com algodão? É estranho mas, em geral, realmente o parecem.  

O incrível é que sempre pode existir o estranhamento, a novidade. O qual foi o momento exato em que me deparei com os continentes suspensos. Que visão incrível e inquestionável!

Era como ter ao alcance dos dedos o objeto das descrições gloriosas de Dungeons & Dragons. Mas este era ainda especial: tinha a aparência inóspita e encantadora de um reino de gelo, delicadamente melancólico ainda que imponente.

E ele se entendia céu a fora, ramificando-se, expandindo seus domínios de torres recortadas irregularmente em atos quase geométricos.

E tudo o que eu queria era conhecer o povo dessas terras. Um povo tão etéreo e efêmero quando os próprios continentes seriam assim que eu findasse minha viagem. Tão mutável quanto a memória se faz em minha mente sempre que a acesso.

E o bebê aos poucos se acalma. E o casal, em suas diversas texturas e movimentos, aos poucos relaxa em seus mútuos braços cheios de carinho.

E um rio se apresenta sob meus olhos como nunca vira: um vislumbre das veias da terra. Veias essas com sua vida pulsante em movimento, por mais clichê que isso possa soar. Porque cada experiência é única, e nenhuma das mil vezes que ouvi tal expressão me tirou o encantamento de presenciar com meus próprios olhos o macro de mim. Eu que tenho tão estreitas veias nas quais circulam os mesmo laços de vida, de energia, os quais podia enxergar com meus estreitos olhos carregados de emoção.

E o que mais isso seria senão a maravilha de estar viva? Para mim é isso.

Afinal sou feita de minúsculas coisas. E mesmo desejando jogá-las fora em momentos de desespero patológico, em geral sei que delas me alimento, me reforço, me integro e socializo. E que mesmo com todas as cobranças para as quais eu nunca basto, eu posso ser completa para meus próprios sonhos.





Brasília - São Paulo, maio de 2011.

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"Underneath it all"

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Trabalho de Zephyri encontrado no DeviantArt.
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07 de junho de 2011

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segunda-feira, 6 de junho de 2011

La Dama y La Muerte

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La Dama y La Muerte (ou A Dama e o Ceifeiro) é uma animação escrita e dirigida por Javier Recio Garcia e produzida por Antonio Banderas e Manoel Sicilia, que foi indicada ao Oscar 2010 no prêmio de Melhor Curta de Animação.

Divertidíssima!




É só clicar que todas as imagens aumentam.

Vídeo e imagens: Reprodução.
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quinta-feira, 2 de junho de 2011

"Portugal convida, mas Brasília não entra em Cena!"

Espetáculo candango cancela apresentação em Mostra de Teatro
 
Hoje acordei com uma péssima sensação: vergonha... derrota... baixa estima... Com mais de 25 anos de produção cultural nas costas, 30 anos de jornalismo, não consigo entender como este tipo de coisa acontece em nosso “País de Todos!”
Precisamente hoje, 29 de maio de 2011, eu, meus colegas de elenco, diretor e técnicos do espetáculo teatral UMA ÚLTIMA CENA PARA LORCA, deveríamos estar embarcando num vôo Brasília/Lisboa para uma apresentação no dia 4 de junho, na 12ª Mostra Internacional de Teatro de Santo André, em Portugal.
O convite chegou por e-mail há pouco mais de um mês e deixou a todos orgulhosos. Afinal, UMA ÚLTIMA CENA PARA LORCA, texto de Roberto Gerin, direção de André Amaro, com um elenco reunindo três gerações de atores alunos da primeira faculdade de Artes Cênicas de nosso país, a Faculdade de Artes Dulcina de Moraes, instalada na Capital Federal há 30 anos, era o único espetáculo brasileiro a participar de uma das mais importantes Mostras de Teatro da Europa. Autor, diretor, elenco, produção. Todos de Brasília. Esta nossa cidade que só chega às manchetes dos jornais espontaneamente quando o assunto é corrupção, falcatruas, jogos de interesse e poder.  Uma cidade que, aos 51 anos, tem várias gerações de pessoas do bem que todos os dias se sentem atacadas, agredidas mesmo, quando estão em outras cidades e são “acusadas” de participar dessas “coisas feias” escritas, estampadas, digitalizadas nos veículos de comunicação.
Nós de UMA ÚLTIMA CENA PARA LORCA, a exemplo de tantos outros artistas de Brasília, consagrados ou não pela mídia, construímos dia a dia, com o maior carinho e muito trabalho, a história cultural da Capital Federal. E, com muito pouco ou quase nada de ajuda financeira para nossos projetos, os artistas que permanecem em Brasília, por opção, ideologia ou seja lá qual o motivo, não são levados a sério pelas autoridades ditas culturais. Mas vejam bem: se vive de arte em Brasília! Atenção!! Muitos vivem de arte em Brasília. A população reconhece e comparece  às casas de espetáculos, bares, restaurantes onde a arte é contada e cantada nas quadras, não em esquinas como as do eixo cultural do país: Rio e São Paulo.
Mas por que autoridades culturais de fora, tal qual a população que nos prestigia, acreditam em nós? Foi assim que o Sr. Mário Primo, diretor da 12ª Mostra Internacional de Teatro de Santo André, nos convidou com hospedagem, alimentação, transporte entre Lisboa e Santo André e uma ajuda de custo de 1500 euros, para a apresentação de UMA ÚLTIMA CENA PARA LORCA, no próximo dia 4 de junho, produzida pela AJAGATO – Associação Juvenil Amigos do GATO (Grupo Amador de Teatro de Santo André). Ficou para o Brasil dar de contrapartida 12 passagens aéreas Brasília/Lisboa/Brasília. Total deste custo? US$ 13 mil, ou aproximadamente R$ 18 mil.
Pouco ou quase nada para representar, ou fazer bonito, por Brasília e pelo Brasil, na Europa. Mostrar aos nossos colonizadores que fizemos e fazemos história. Mas não deu... Não adiantou corrermos, mostrarmos um projeto explicando que todos os dias decola de Brasília para Lisboa um vôo da TAP, quase sempre lotado, da mesma maneira que chega a nossa cidade um vôo da empresa vindo de Lisboa, também lotado de portugueses e europeus que vêm conhecer nossa cidade e nosso País. Seria uma ótima oportunidade, há pouco mais de dois anos da tão alardeada Copa do Mundo, de apresentarmos nossas credenciais culturais e turísticas aos europeus.
Mas não dava tempo da burocracia desenrolar o processo de licitação para as passagens aéreas. O Governo do Distrito Federal não tinha verba. Só depois de 1º de julho. Pelo menos foi a informação que obtivemos das Secretarias de Estado de Cultura e Turismo do Distrito Federal.
O mesmo aconteceu com as autoridades culturais federais. O Ministério da Cultura fechou as portas para qualquer possibilidade porque o programa de ajuda cultural com passagens aéreas para o exterior foi suspenso e a Funarte não tem nenhuma rubrica orçamentária capaz de encaixar um espetáculo de sucesso de público e crítica que iria representar a cultura do país no exterior.
Não dá pra entender...Eu juro que tento, mas não consigo. Quase dez anos à frente de Cadernos de Cultura do Jornal de Brasília, Correio Braziliense e Tribuna da Imprensa; de cinco anos no telejornalismo da Rede Manchete; dois anos no canal da NET no Vale do Paraíba, e outros tantos em Blogs e assessorias de Imprensa, inclusive de órgãos extintos como o INACEN – Instituto Nacional de Artes Cênicas, não me fazem entender porque este tipo de coisa acontece.
Porque pessoas como a grande atriz Dulcina de Moraes que deu a vida pelo Teatro, trocou o auge de sua carreira no Rio de Janeiro, para instalar na Capital Federal  a primeira Faculdade de Artes Cênicas do País, morrem à míngua e o investimento de toda uma vida está fadado a desaparecer? Um patrimônio da cultura nacional morre e é esquecido... As novas gerações não têm idéia de quem foi esta mulher. O que ela representou numa época em que TV, internet, twiters, redes sociais não existiam! Ficou conhecida de ponta a ponta deste imenso Brasil, sem a ajuda da mídia. Andando, mambembando, com a Companhia Dulcina-Odilon. E não foi só aqui. Em Portugal, já que o tema de hoje é este, ela era adorada e muitíssimo conhecida. Fazia temporadas com seus próprios recursos. Afinal o teatro era a grande diversão: processo de arte artesanal que jamais será substituído por nenhum outro.
O cinema? Já pode ser visto em casa em grandes telas de alta definição, em 3D, no escurinho, som digital, pipoca, combos, etc e com a vantagem de se poder dar aquela paradinha (stop ou pause) para ir ao banheiro, sem perder um minuto da “fita”.
Os shows? Cada vez mais grandiosos, super, hiper, megas... Está ficando melhor assistir no DVD com o som do Home Theater do que ao lado de 10 mil pessoas twitando, fotografando e gravando nos celulares os ídolos minúsculos nos imensos palcos que só são vistos a olhos nus nos telões. E fica sempre uma pergunta: será que eles cantam mesmo ou é play back?
O teatro não! É preciso sentar. Ter disposição... Se envolver...Desligar o celular...Parar... Ver...Sentir... Emocionar...
Por mais que ninguém se importe com esta nossa Arte, ela vive e sobreviverá. Pois não existe nada que possa substituir algo tão quente num mundo tão dominado pelos meios eletrônicos tão frios.
Algumas pessoas já estão incomodadas com as distâncias e os avatares criados diariamente para se relacionarem. De repente, a emoção voltará a dominar o mundo. E aí, sim, as autoridades ditas culturais talvez voltem a se importar com projetos culturais ditos pequenos e sem acesso às políticas de nosso “País de Todos!”.
Neste dia, vou dormir menos envergonhada ao desligar o telefone e saber que cancelamos uma apresentação de um espetáculo, com a divulgação feita e paga por um País que acaba de ser socorrido pela Comunidade Européia, por estar quebrado economicamente. Mas que honrou o compromisso de hospedagem, alimentação e ajuda de custo a um grupo convidado, que, por sua vez não pode fazer o mesmo com o público que iria assisti-lo.
Uma pena. Realmente uma pena. Só nos resta, humildemente, pedir desculpas aos portugueses por este papelão.
Sheila Aragão
Jornalista DRT/DF 666/81
Artista DRT/DF 284/86
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Não se pode negar a tristeza e a vergonha de que somos acometidos com algo assim. 
Senti a necessidade de compartilhar este desabafo, assim como compartilharam comigo pela lista de email do CAVIS (Centro Acadêmico de Artes Visuais da UnB).
E a falta de interesse não se extende apenas ao teatro. A dança, as artes visuais, a música... Quem destas áreas consegue algo é sem dúvida com muito suor, sofrimento e correria (ou um belo Q. I. - quem indica) para atrair o apoio governamental. 
Boa sorte para nós corajosos que decidimos nos aventurar por esses caminhos!
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