2022.
Lembro nitidamente quando decidi iniciar este blog (em 2008, eu acho).
Era uma madrugada de mente inquieta como agora. E eu sentia que as coisas não estavam mais cabendo em mime nos meus cadernos, eu precisava transbordar para algo mais.
Bateu a insegurança de "será que alguém vai ler isso?" "pra quê que eu vou me expôr desse jeito?" E a resposta dentro de mim foi "não sei, mas é o que eu quero fazer ainda assim." E fiz.
Fiz por mim e se mais alguém se sentisse com interesse nessa jornada, que bom. Mas se não, tudo bem também.
Desde a última postagem que fiz aqui muitas coisas aconteceram. Tive duas filhas, mudei de trabalho, se instalou (e ainda está entre nós) a pandemia do novo coronavírus, perdi parentes, conheci pessoas (prioritariamente de forma virtual), retomei a faculdade, me desfiz e refiz, transformei, deixei de me reconhecer e descobri uma nova versão de mim.
Eu decidi que nesse ano vou fazer minhas coisas, as que aquecem meu coração, com o respeito e a dedicação que eu mereço, porque eu mereço e quero. Voltei a cantar, a desenhar, me permiti colorir e ainda não retomei a dança, mas chego lá.
Em resumo, tenho sentido a necessidade de transbordamento de novo, então tô aqui. É um prazer reencontrar partes que me são tão caras e estavam a tanto tempo sem atenção.
Deixo aqui um abraço virtual quentinho para mim e para você.
Um brinde aos reencontros com nossa essência.
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Obs: Sou Emília Carolina, que também é Tarnelia Triptus, mas de agora em diante assino como eu mesma por aqui.
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